Santa Inês em Iris Folding |
Santa Inês
Viveu em Roma, onde foi
martirizada em 317. Nobre,
descendia da poderosa família Cláudia e desde pequena foi educada pelos pais na fé
cristã. Cresceu virtuosa e decidiu consagrar sua pureza a Deus, resistindo às
investidas dos jovens mais ricos da nobreza romana, desejosos de seu amor.
Tinha 13 anos
quando foi cobiçada, por sua extraordinária beleza, riqueza e virtude, pelo
jovem Fúlvio, filho do Prefeito de Roma, Semprônio. Como o rejeitou, Inês foi levada a julgamento e
obrigada a manter o fogo sagrado aceso de um templo dedicado à Vesta, deusa romana
do lar e do fogo, o que recusou-se a fazer, dizendo: "Se recusei seu
filho, que é um homem vivo, como pode pensar que eu aceite prestar honras a uma
estátua que nada significa para mim? Meu esposo não é desta terra" (Jesus
Cristo). "Sou jovem, é verdade, mas a fé não se mede pelos anos e sim
pelos sentimentos. Deus mede a alma, não a idade. Quanto aos deuses, podem até
ficar furiosos, que eu não os temo. Meu Deus é amor." Por isso foi
condenada a ser exposta nua num prostíbulo no Circo Agnolo (hoje praça Navona, onde se ergue a Basílica de Santa Inês in
Agone). Diz a história que, introduzida no local da desonra, uma luz
celestial a protegeu e ninguém ousou aproximar-se dela. Seus cabelos cresceram
maravilhosamente cobrindo seu corpo. Ao ser defendida por um anjo guardião, um
dos seus lascivos pretendentes caiu morto, mas a santa, apiedada, orou a Deus e
o ressuscitou. Temeroso, o Prefeito Simprônio passou o caso ao seu cruel
substituto, Aspásio. Após novo interrogatório, a menina foi condenada a morrer
queimada. As chamas também não a tocaram, voltando-se contra seus algozes e
matando muitos deles. Foi por fim decapitada, a mando do vice-prefeito de Roma,
Aspásio.
Seus pais
sepultaram seu corpo num terreno próximo da Via Nomentana,
onde a princesa Constantina, filha do imperador Constantino
mandou erguer a majestosa basílica de Santa Inês
Fora dos Muros, palco de
grandes milagres por intermédio da santa virgem.
A história conta
que oito dias depois da morte, apareceu em grande glória aos pais que rezavam
em seu túmulo, segurando um cordeirinho branco e cercada de muitas virgens e
anjos e anunciou-lhes sua grande felicidade no céu.
O culto
Também conhecida
como Santa Inês de Roma ou Santa Agnes, a sua festa canônica realiza-se a 21 de Janeiro.
Centenas de igrejas são nomeadas em sua honra. A mais célebre está em Roma, Sant'Agnese
fuori le mura, acima
mencionada. Exames forenses realizados no crânio da jovem que se encontrava no
tesouro de relíquias do "Sancta Sanctorum" da Basílica de Latrão
recentemente comprovam que se trata realmente de uma menina de 13 anos. Hoje, a
cabeça de Santa Inês se encontra na Igreja de
Santa Inês em Agonia (Sant'Agnese
in Agone), localizada na Praça Navona, em Roma[1].
Nos quadros é
representada frequentemente com um cordeiro junto a si, até porque o seu nome
provém do latim
"agnus" (cordeiro) e um lírio, símbolo da pureza. Agnes em grego
também significa casta.
Fonte: Wikipédia, a
enciclopédia livre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário