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São Paulo, São Paulo, Brazil
Cartões e Convites personalizados, lembranças para casamentos e afins... Artesanato em papel em geral. Bordado em pedrarias e customização de roupas.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Sobre Customização de Roupas



Sobre Customização de Roupas

Customização significa alterar uma peça pronta de acordo com seu gosto, ou seja, personalizando, tornando ela única e exclusiva.

Isso pode ser feito apenas com poucas modificações, como aplicações de renda, de crochê, tachinhas, bordados, pintura, etc.

Também pode ser, uma modificação mais radical, transformando um vestido em duas peças, por exemplo, transformando calças jeans em tapetes, calças sociais em bolsa.

Não há limite para a transformação, o que importa é a criatividade, desde que a peça possa ser de fato usada e não apenas conceitual.

Eu sou uma das adeptas da prática, realmente não gosto muito dessas modinhas que fazem todo mundo se vestir igual. Acho que minha personalidade não combina com isso, gosto do diferente, do único, gosto também, é claro da admiração das pessoas quando apareço com uma nova peça exclusiva.

Claro, que é necessário o bom senso, para não ficar ridículo nem exagerado.

Eis algumas das minhas customizações.

Vestido antes de ser  customizado
O vestido transformou-se em uma saia.


Costas do Bolero.
O que sobrou do vestido ao ser transformado em saia, fiz um bolero (frente)


Do vestido oriental, fiz um Bolero e uma saia.

Eis a saia.

Era uma camisa de manga comprida masculina e eu transformei numa bata.

Com uma calça jeans e retalhos de tecido fiz este kit de tapetes de banheiro.

Era uma simples saia branca, coloquei umas lantejoulas em cada botão de flor da estampa do tecido.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

São Paulo 459 anos


Av. Paulista ( Aquarela sobre papel)

São Paulo 459 anos.


Brilhos incessantes ofuscam a noite na avenida. Arranha-céus rasgam os ares com suas luzes, e aqui e acolá uma antena sobe além de nossa visão. Seus fachos de luz se projetando ao céu e iluminando as nuvens comuns nessa época do ano. Terra da garoa, como já foi outrora conhecida, outrora, pois hoje, dizem os mais antigos, já não garoa tanto como antigamente. Pode até não garoar, mas chove e chove muito. De uns anos para cá, essa nossa megalópole voraz tem engolido as cidades vizinhas e levado seu frenesi a todos os cantos, já ninguém dorme, ou come, ou vive direito. Você vive, segue o caminho, sempre atrasado, sempre estressado, irritado talvez. E a chuva, que começou um pouco acima, ainda cai, e alaga a pista por onde passaria o ônibus, e tudo se atrasa ainda mais, estressa mais e vive cada vez menos, mesmo com os anos passando e chegando a números mais altos. Aquela velha história, 84 com corpinho de 60, mas tendo vivido mesmo menos de 30. É assim a vida nessa cidade. Vive-se pouco por muito tempo. Poucos são aqueles que sentem prazer verdadeiro vivendo aqui, por todos os lados, todos querem fugir. Feriado à vista, ainda longe no calendário, já mobiliza família e amigos, vamos todos para a praia. Na véspera você assiste o jornal, apenas para ver a previsão do tempo confirmar aquilo que no céu já se anuncia, vai chover, de sexta a domingo, e o passeio?...  ...O passeio vai acontecer de qualquer forma. Não há chuva que afaste um paulistano da praia. No final da tarde de quinta-feira todos entram em seus carros, outros nos ônibus, vamos fugir, escapar desse transito louco que nos cerca, vamos... Caímos na armadilha, doze horas num trajeto de pouco mais de cem quilômetros, teria sido mais rápido ir a pé. Mas tudo bem, chegando à praia tudo se resolverá: nada de fila, nada de trânsito, nada de estresse, duas horas depois de chegar, a ilusão se desfaz, conosco vieram um ou dois milhões de paulistanos, e junto com eles as filas, o trânsito e o estresse característico desse povo apressado, a praia está um inferno. O supermercado parece ter saído de um filme de “fim-do-mundo”, prateleiras vazias, não se encontra nem mesmo água e as filas para comprar pão dão volta no quarteirão. Mas levamos o final de semana assim mesmo, dormindo pouco e bebendo muito, bebendo para afogar as mágoas e afastar o desespero que chega junto com o domingo. É preciso voltar, ir para casa, na segunda-feira pela manhã tenho trabalho a fazer. Perguntaram-me um tempo atrás, “por que você não deixa São Paulo por um lugar mais tranquilo?” O quê, e perder tudo que essa cidade tem para me oferecer? Não fale mal da minha cidade. Eu ADORO São Paulo.

Texto: Gabriel Diorgenes Nepomuceno
Imagem: Euzilene T. F. Nepomuceno

domingo, 6 de janeiro de 2013

Dia de Reis e Natal na Igreja Ortodoxa


Dia de Reis e da Epifania do Senhor

Meu presépio feito de materiais reciclados: cone de linha, bolinhas de desodorante roll-on, vidro de shampoo, garrafão de água, retalhos de tecido, feltro, fitas e fitilhos.




O "Dia de Reis" é uma das festas tradicionais mais singelas celebrada em todo o mundo católico. Neste dia se comemora a visita de um grupo de reis magos (Mt 2 1 -12), vindos do Oriente, para adorar a "Epifania do Senhor". Ou seja, o nascimento de Jesus, o Filho por Deus enviado, para a salvação da humanidade. 

O termo "mago" vem do antigo idioma persa e serviu para indicar o país de suas origens: a Pérsia. Eram reis, porque é um dos sinônimos daquela palavra, também usada para nomear os sábios discípulos de uma seita que cultuava um só Deus. Portanto, não eram astrólogos nem bruxos, ao contrário, eram inimigos destas enganosas artes mágicas e misteriosas. 

Esses soberanos corretos, esperavam pelo Salvador, expectativa já presente mesmo entre os pagãos. Deus os recompensou pela retidão com a maravilhosa estrela, reconhecida pela sabedoria de suas mentes como o sinal a ser seguido, para orientação dos seus passos até onde se achava o Menino Deus. 

Foram eles que mostraram ao mundo o cumprimento da profecia de séculos, chegando no palácio do rei Herodes, de surpresa e perguntando "pelo Messias, o recém-nascido rei dos judeus". Nesta época aquele tirano reprimia a população pelo medo, com ira sanguinária. Mas os magos não o temeram, prosseguiram sua busca e encontraram o Menino Deus. 

A Bíblia diz que os magos chegaram à casa e viram o Menino com sua Mãe. Isto porque José já tinha providenciado uma moradia muito pobre, mas mais apropriada, do que a gruta de Belém onde Jesus nascera. Alí, os reis magos, depois de adorar o Messias, entregaram os presentes: ouro, incenso e mirra. O ouro, significa a realeza de Jesus; o incenso, sua essência divina e a mirra, sua essência humana. Prestada a homenagem, voltaram para suas nações, evitando novo contato com Herodes, como lhes indicou o anjo do Senhor. 

A tradição dos primeiros séculos, seguindo a verdade da fé, evidenciou que eram três os reis magos: Melquior, Gaspar e Baltazar. Até o ano 474 seus restos estiveram sepultados em Constantinopla, a capital cristã mais importante do Oriente, depois foram trasladados para a catedral de Milão, na Itália. Em 1164 foram transferidas para a cidade de Colônia, na Alemanha, onde foi erguida a belíssima Catedral dos Reis Magos, que os guarda até hoje. 

No século XII, com muita inspiração, São Beda, venerável doutor da Igreja, guiado por uma inspiração, descreveu o rosto dos três reis magos, assim: "O primeiro, diz, foi Melquior, velho, circunspecto, de barba e cabelos longos e grisalhos... O segundo tinha por nome Gaspar e era jovem, imberbe e louro... O terceiro, preto e totalmente barbado chamava-se Baltazar (cfr. "A Palavra de Cristo", IX, p. 195)". 

Deus revelou seu Filho ao mundo e ordenou que o acatassem e seguissem. Os reis magos fizeram isto com toda humildade, gesto que simboliza o reconhecimento do mundo pagão desta Verdade. Isso é o mais importante a ser festejado nesta data. A revelação, isto é, a Epifania, que confirma a divindade do Santo Filho de Deus feito homem, que no futuro sacrificaria a própria vida em nome da salvação de todos nós.



Fonte: http://catolicismobrasil.blogspot.com.br/2013/01/dia-de-reis-e-da-epifania-do-senhor.html




O natal para a Igreja Ortodoxa

Ícone do Arcanjo Jeremiel na técnica de Íris folding
Ícone do Anjo da Guarda na técnica de Íris folding

Os fiéis ortodoxos da Rússia comemoram hoje uma das mais importantes festas do ano – o Natal. As igrejas ortodoxas da Rússia, Sérvia, Geórgia e de Jerusalém, assim como a igreja do Monte Athos (Grécia) festejam o nascimento do Deus-Menino de acordo com o calendário antigo,   – o calendário juliano,  – na noite de 6 para 7 de janeiro, isto é, duas semanas mais tarde do que os adeptos do ramo ocidental do cristianismo.

A Igreja Ortodoxa Russa continua fiel ao calendário juliano, pois a Igreja antiga e os primeiros cristãos utilizaram durante muitos séculos precisamente este calendário. A vida entrelaçava-se de forma mais estreita com as tradições eclesiásticas e com o próprio espírito de festejo de diversos eventos solenes da Igreja. Por isso, para a Igreja Ortodoxa é muito importante preservar as tradições do calendário juliano, pois outrora era precisamente este o calendário de todo o mundo civilizado.

A festa de Natal, esperada com impaciência tanto por adultos, como por crianças, é precedida do chamado sochelnik, isto é, a véspera de Natal. É tempo do mais rigoroso jejum e de orações.

A palavra russa   sochelnik  vem de   sochivo , – um prato ritual feito de grãos cozidos de trigo ou de arroz. Via de regra, este prato é feito nos dias de recordação dos mártires ou de cristãos falecidos. O fato de o   sochivo  ser servido na véspera do Natal é perfeitamente natural, pois Cristo nasceu e chegou a esta terra para morrer na cruz, sofrendo tormentos e suplícios para salvar desta maneira o gênero humano do pecado, da maldição e da morte. Este prato especial faz lembrar a todos os cristãos a obra de Cristo-Deus na Terra.

É hábito decorar nos dias de Natal a casa com ramos de abeto e fazer numerosos pratos tradicionais, pois o Natal culmina um longo jejum de mais de um mês em que não se come carne nem lacticínios. A propósito, a mesa de Natal é decorada de maneira especial. Debaixo da toalha de mesa põe-se um pouco de feno ou de palha – é uma recordação da manjedoura do pequeno Jesus.

Quanto ao próprio Natal, os crentes preferem festejá-lo nos templos. O Patriarca Kirill de Moscou e de toda a Rússia celebrou na noite de 6 para 7 de janeiro a missa festiva na principal catedral do país – o templo do Cristo Salvador, em Moscou. Como já é costume, a esta missa assistiram milhares de pessoas.

Na Rússia, onde a ortodoxia cristã tem o maior número de fiéis, o Natal é comemorado habitualmente num ambiente familiar e tranquilo, no lar. Em compensação, a seguir se seguem alguns dias de divertimentos alegres, os chamados “sviatki”, uma parte dos quais são ainda feriados oficiais no país (as chamadas férias de Natal). Os “sviatki” se prolongam por doze dias, até à festa do Batismo de Cristo, que a Igreja russa comemora a 19 de janeiro. 

Uma lenda antiga reza que os “sviatki” começam no momento em que a estrela de Belém, – o anúncio do nascimento do menino Jesus, – brilha sobre o mundo. Na antiga Rússia pagã, as pessoas não somente vestiam nestes dias trajes mais incomuns e se visitavam mutuamente, mas também pensavam em desejos para o futuro e praticavam ritos mágicos e adivinhações. Algumas destas tradições chegaram aos nossos dias. Mas a Igreja russa adverte que um ortodoxo não se deve entregar a divertimentos excessivos  nos dias de “sviatki” e praticar cultos pagãos.  Os “sviatki” são, em primeiro lugar, uma época de boas ações e de vida cristã.



Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/2012/01/07/63508968.html